A Palheta se apaixonou pela Guitarra,
não era amor de turnê.
Ajudava em silêncio compondo
algumas músicas, letras simples
que a Palheta não sabia fazer,
mas a Guitarra parecia ter tanta facilidade...
Crueldade, não daria certo.
A Palheta sabia, mas não custava tentar,
ou talvez custasse demais,
e isso ela não sabia.
Não era, não foi e nunca será
amor de turnê.
A Guitarra trocou de Palheta.
A Palheta nunca trocará de Guitarra.
Guitarra toca só, Palheta não faz som.
A música nunca mais será a mesma.
A Palheta agora ouve de longe o som,
enquanto procura por outra guitarra.
Custou e ainda custa demais.
A Guitarra continua tocando,
em amores de turnê.
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