Digo que te amo
Você sussurra o mesmo
Devolve o sorriso
A carícia preferida
Brinca com meus olhos
Mantendo firmes os seus
Cada movimento é recíproco
Cada lado é o outro
Cada um, a continuação
Mas frio como vidro
Desdenha a minha escolha
Vejo como é mais simétrica
A sua outra imagem
De repente o firo
Se quebra
Só me viro
Não mais me vê
Você, lacerado
E eu, doente.
O poeta não precisa estar vivo nem morto, ou que esteja os dois ao mesmo tempo.
domingo, 30 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Falando de amor
Meu pensar sem pesar
meu defeito ardil
minha dor injustiça
espelho olhos flébis
não que eu me decifre
fico plangente...
me atocaio
mistério seja meu mundo
escondo atrás da pupila
proíbo lágrimas serem notadas
me escondo
guardo meu coração
dentro de um mundo desconhecido
em uma ideia criptografada
que nunca me encontrem
sou todo amor
todo amor que é dor me faz temor
quase choro, não saiba...
meu defeito ardil
minha dor injustiça
espelho olhos flébis
não que eu me decifre
fico plangente...
me atocaio
mistério seja meu mundo
escondo atrás da pupila
proíbo lágrimas serem notadas
me escondo
guardo meu coração
dentro de um mundo desconhecido
em uma ideia criptografada
que nunca me encontrem
sou todo amor
todo amor que é dor me faz temor
quase choro, não saiba...
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
We can work it out
Preciso agora de um novo poema
que sobreponha e supere o anterior
Que embora poeta de alma pequena
possuo um coração cheio de amor.
Pois bem mal disse
Briguei, desliguei-me
Desentendi-me pelo prazer de me desentender
com o ar, com a terra, com o céu e a chuva
Com você, meu desentendimento favorito
Minha falta de explicação
Minha desrazão
Meu estar feliz por estar errado
Meu lado ruim escancarado
Mas ainda assim amado.
Pedir desculpas, não vou
Ofendidos fomos, meu orgulho e eu
Só que não me importo tanto assim comigo
O orgulho é que me mata
Consome e corrói
Impede-me de ser feliz o tempo todo
a todo o tempo
Cansei-me de ficar aqui emburrado
sozinho e desolado
Esperando o seu orgulho ceder primeiro
Fazendo-me de coitado
e vítima do litígio.
Enquanto secretamente
escrevo esse poemeto de amor
apaixonado que sou.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Você
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Cadê
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