segunda-feira, 14 de junho de 2010

lágrima de sol

Em morte ao cansaço
sem vida sem sorte
vibrando a saída
vivendo a despedida
querida e sonhada
desejada e sofrida
quase mato a madrugada
meio durmo o dia morto
muito choro ao meio dia
e de prazer à meia noite
cresço na mesma altura

morro e ainda vivo
corro e ainda morro
vivo correndo da morte
morta minha vida
viva minha morte
corro com a vida
morro quando corro
corro
vivo
morro

Nenhum comentário:

Postar um comentário