domingo, 23 de maio de 2010

Minha quimera

Um barco sem rodas,
um dia acinzentado,
sou eu sem você
aqui do meu lado,
sem perceber
que o amor acabou,
que a noite caiu
e o dia raiou.
Meus olhos cegos
que agora podem ver
o que mora no ego,
que eu me pego a refletir
todo dia, toda semana,
sobre coisas tão sinceras
coisas tão sacanas,
coisas tão normais,
duzentas mil quimeras
que me atormentam demais.

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