Diga-me por favor!
preciso da resposta,
não sei os motivos
desses constantes atinos,
que deixa vivos
meus sobressaltos repentinos,
meu incomodar constante,
uma ferida que nao se cura,
a loucura do instante
desdobrando-se no vento
incessante desalento
a embalar meu sono lento.
Vicio que não se cura
por simples privação,
meu desejo é proibido,
pra voce, pra mim nao,
o ensejo da libido,
a fuga da mesmice,
e o coração dividido
por tudo que me disse.
E o que me falta é algo novo,
pra poder continuar sendo
o que eu era antes de amanhã,
o oposto do que quero,
o que queria outrora
é diferente do que quero agora.
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