quinta-feira, 27 de maio de 2010

Desculpas aos irracionais

Gordos fétidos reunidos
fracos plebeus intelectuais
rogam em coro os graúdos
por dias sempre tão normais
pobres descerebrados irracionais
coitados sem pressa de pensar
com um seixo grotesco na cuca
ideais provindos de merda
grita dum canto a maluca
que diz ter ouvido o futuro
os que percebem nem notam
os que notam nem se importam
a louca dizia aos gritos
ninguém quis ouvir mas cria
com fé choraram aos prantos
com medo nem viram a mentira
mentiram também
ouviu o neném
sem julgar o mérito chorou
não podendo refutar acreditou
repassou sem conhecer a fonte
assim continuou
até hoje
ouvi e quase acreditei
desculpem os que ainda crêem

3 comentários:

  1. Esse ficou bom, meu broder...
    não sei se foi o que quis dizer, mas eu vi um zeitgeist escondido nos cantos desse poema.

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  2. Talvezmente,
    mente um pouco
    pra dizer que só mente
    aquilo que disse é verdade...
    mas era pura mentira,
    quem diria, falsidade...

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