Cega de minhas visões de mundo
Cega do que julgo ser
Sem ver o que me pedem
Nem o que posso querer.
Abertos os olhos se fecham
Fechados a mente se abre
Sinto o poder do agora
E temo que tudo desabe.
Quem tenta a lucidez
Perde de novo o caminho
Não é minha esta vez
Pode seguir sozinho.
Não acho que é sensatez
Sentir o acontecer
Mas quem disse que alguma vez
Fui eu a escolher?
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