um poeta de pobre vernáculo
que copia da falsa cópia
apenas obras de nunca óperas
nunca cantadas nem deleitadas
nunca sentidas, nunca choradas
Pobre do falso poeta
que é cópia do falso veneno
que nunca intimida nem ama
não faz amor nem por deleite
não ama, não mata
Sofrimento derramado
espalhado sem pudor ou dor
sem fluência nem boas lágrimas
nem arrepia, não delicia
E seria mais verdade
ResponderExcluirSe o poeta não criasse
Se desconhecesse dúvidas
E com a vida não brincasse?
FODA
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