terça-feira, 14 de setembro de 2010

Virginiano

Mais que rio de desencanto,
e se encanto, um calafrio,
pois por pura insegurança,
que eu me rio, qual criança,
a ouvir seu desvario.

Se me perco, tu me achas,
se das achas, brasa queima,
queima meu peito em pedaços,
de tão pueril que me lembro
dos nossos momentos escassos.

E é essa criança inocente,
que teima em brincar de esperança,
cansa a cabeça da gente,
que só pensa em lembrança
e só lembra do que sente.

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