segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sonar de um pensamento já fora da escuridão

Desvendo mistérios bem temidos
descanso em lugares escondidos
brindo com as palavras porcas
banho-me em linguagens mortas

Decido por gritar silenciado
sou louco e podre sem pensar
sou pobre e vívido sem notar
dedicado inútil ao deleitado

Pobres meus fracos pensares
vivem subnutridos de sobras
choro-me em lágrimas falsas

Como poeta sou falso amante
mesmo amante sou quem mente
minto o mérito desmotivante

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