Vivo de acreditar na vida
Que os tempos uma vez mudarão
De novo não vejo saída
E percebo que corri em vão
Sem estrada, sem rumo, sem chão
Sobre céu e sob mar
Em minha simples solidão
Doces sons de vida
Apenas, coração.
As penas da emoção.
Apenas coração.
Minha pena.
Sem dó, não é pequena.
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