sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Teima a fragilidade do cérebro

Meus olhos entreabertos queimam
pobre minh'alma delinqüente chora
vida suicida que quase morre
minha força sem luta se banha
meu amor que me lava a visão

minha fonte de inveja é o tempo
loucura encravada na carne do peito
me encarno em canções sem letra
deslizo dentre olhares descontentes

choro para lubrificar minha visão
rio sem pestanejar nem entender
sonho em pelado correr escondido

sou agora pobre de falas e rico de amor
tenho em meu coração loucuras
meu cérebro não se encoraja a sofrer

Um comentário:

  1. Chora "para lubrificar" a visão? Aff...rs...HOMENS!

    Então que o choros lubrifiquem as visões, para que novos horizontes se mostrem...

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