Do sal que por meus poros brota
da água que finge refrescar-me
inflige queimando a pele morta
que há de ainda me lacrimejar
O corte da faca que me sangra
cura-se com o sal-mar
marca quando o sol brilha
cicatriza o risco acompanhante
O sol que espera seu amor
alma gêmea que tarda a vir
não se mostra, nada ilumina
nada sua, quase nem existe
Há de vir
no aguardo choro meus poros
sob o tosto do mostrante
bravo, só, abstinente, esperante.
Soberbo! =D
ResponderExcluir"E, se há de vir,
Que breve seja
No aguardo do olhar
Que lacrimeja."